Por que faz sentido para você.
Ou seja, na prática, alguma coisa você “ganha” com a consequência desse comportamento.
ATENÇÃO: esse “ganho” pode ser um prazer, MAS também pode ser a EVITAÇÃO DE UM DESPRAZER (alívio).
Você deve estar me perguntando: Sofia, você está louca, né? Por que eu repetiria um comportamento que me adoece ou prejudica as minhas relações?
Pois é, caro leitor, em muito do que você faz, parece que não há sentido, mas o que não há é a consciência do sentido que tem. Ele está lá, você só não o enxerga (nesse momento).
Seja lá o que for, você só o faz por conta de haver um sentido e repetirá fazendo-o, ao menos até enxergá-lo.
EOCRI, lembra?
Escravo Obediente de um Comportamento Repetitivo Indesejável.
Você não precisa acreditar no que eu digo, afinal quem afirma isso não sou eu. Quem afirma isso é a SUA repetição.
E já faz algum tempo, né?
Pense comigo…
Mesmo causando “prejuízo”, você continua SÓ anestesiando, sem cuidar da ferida. Imagine se não causasse prejuízo algum!
Sem prejuízo, você anestesiaria pelo resto de sua vida, sem se cuidar.
Você quer mudar isso antes de morrer, certo?
INCRÍVEL, mas… a repetição de seu comportamento afirma que: o prejuízo sai mais “barato” do que cuidar da ferida.
POR QUE VOCÊ REPETE O CÍRCULO?
TENHO UMA HIPÓTESE: será que você está confundindo alívio com prazer?
COMO?
Você acha que está sentindo prazer no excesso, mas está apenas aliviando a dor (da falta de autocuidado, inclusive).
A má notícia é: o excesso vai gerar mais dor.
Você pode estar tão viciado em alívio, a ponto de confundi-lo com prazer.
TESTE O INCOMODÔMETRO: se você não repetir o excesso hoje, o que acontece? Quais as consequências?
De 0 a 10, você pode ir do levemente desconfortável ao dolorido ou até atingir o insuportável.
Quanto mais próximas do insuportável forem as consequências, mais o excesso têm função de alívio para você.
RESUMO 8 |
PREJUÍZO:
– Tem a função de lembrar: ANESTÉSICO NÃO CURA;
– Sai mais barato que cuidar da ferida (até o momento).