TODO EXCESSO
ESCONDE UMA FALTA?

Olá!
Se você repete um comportamento que não deseja repetir, é sinal de que está disputando com você mesmo.

É mais forte do que você?
O placar não está a seu favor, certo?

Esse conflito interno causa ansiedade e busca “compensação” nos EXCESSOS: ansiedade, dependência emocional, “pavio curto”, comida, álcool, tabaco, redes sociais, jogos, consumismo, etc.

Enquanto você disputa com você, quem ganha? Quem perde?
E se ao invés de DISPUTAR, você pudesse SOMAR com essa “força” que lhe controla?

QUEM PODERIA COM VOCÊ, hein?

Meu nome é Sofia Barile, sou Psicóloga Especialista em Terapia Comportamental.
Prepare-se para uma forma completamente diferente de “conversar com seu psicológico”.
O que você lerá a seguir é Ciência do Comportamento traduzida nas questões cotidianas.
Um jeito simples de falar sobre coisa complicada. Um jeito leve de falar sobre coisa pesada.

Bem-vindo(a) a você!


POR QUE VOCÊ É UM EOCRI?

Você é Escravo(a) Obediente de um Comportamento Repetitivo Indesejável porque NÃO tem opção.
Só por isso.

Quer opções?
Acompanhe o raciocínio até o final.

COMO TER OPÇÃO?

Se você me encontrou, é sinal de que está incomodado com sua condição escrava de uma única opção.

Comida, álcool, tabaco, chocolate, “pavio curto”, jogos, aquele boy, aquela girl (dependência emocional) seja lá o que for…

Você não deseja o “objeto” de seu excesso.
Você deseja o que ele oferece, ou melhor…
O QUE VOCÊ “RECEBE” DELE.

Se sua FALTA busca “satisfação” em apenas UMA FONTE… tende ao excesso.
Afinal, você não percebe outra opção.

COMO TER OPÇÃO?
Sabendo o que busca.
Se você sabe o que busca, pode localizar outras fontes para atendê-la.

VOCÊ SABE O QUE BUSCA NO SEU EXCESSO?
Se sabe, sua lição de casa é descobrir outras fontes. Abrir o leque de opções.
Não se abandone à escassez de uma única fonte.
Tenha excesso de fontes, não de uma mesma fonte.

PARA QUÊ?
Para não desenvolver DEPENDÊNCIA de nenhuma delas.

MAS… Se você não sabe o que busca, vem comigo!

RESUMO 1 |
Como evitar excessos? Tendo opções.
Como ter opções? Sabendo o que busca.

O QUE SEU EXCESSO BUSCA?

Você tem várias de você DENTRO DE VOCÊ: profissional, mulher, filha, amiga, talvez esposa, nora, mãe, irmã, tia…

Ou vários: profissional, homem, filho, amigo, talvez marido, genro, pai, irmão, tio… e por aí vai.

Todos desejam lugar de voz.
Dando escuta a cada um deles, VOCÊ FICA SABENDO O QUE BUSCA.

Quando um deles não tem escuta, “grita” com os outros. Sobrecarrega, pede compensação.
Disso, vem o excesso.

É o que acontece quando você manca: uma perna suportará (ou não) o peso de duas, certo?
Por quê?
Porque algo dói.

NÃO FICOU CLARO?
Então compare: o que seu corpo doente faz para pedir cuidado?
Dói (o doente dói).
No psicológico é igualzinho.

Assim como a dor, o excesso tem função: PEDIR AUTOCUIDADO.

RESUMO 2 |
Excesso comunica falta (de autocuidado).
Em você, qual dor está sem autocuidado?

PARA QUE SERVE O EXCESSO?

O  excesso é um “grito de dor”.

Mensageiro, sutilmente escandaloso, o excesso traz notícias de dentro de você: ALGO DÓI.

Quanto mais intensa a dor, mais intenso é o excesso (mais alto é o “grito”), mais urgente é a sua necessidade de (auto)escuta.

Ah… e se você cala uma “boca”, o excesso “abre” outra, tá?
Por exemplo: você para de fumar e passa a comer muito mais do que comia, enquanto fumante. Ou faz bariátrica e passa a consumir muito mais álcool do que consumia, antes da cirurgia.

EXCESSO NÃO É CAUSA (é consequência). 

Você bate no carteiro porque a carta não traz boas notícias?
(ESPERO QUE NÃO!) 

Se o excesso é um mensageiro, combatê-lo é como bater no carteiro porque lhe entregou uma fatura de cartão de crédito com limite excedido. 

Afinal, o que está descontrolado: seus desejos ou o cartão? 

Nessa analogia, o excesso (do cartão) é TERMÔMETRO de sua comunicação deficiente com seus desejos.
Está tudo lá, na “fatura”! Todos os seus “excessos”.
Isso gerou um rombo, um buraco tão grande quanto a dor que (o) causa.

MAS QUAL A CAUSA DA SUA DOR?
(nessa pergunta começa a sua Terapia Comportamental)

BÔNUS por você ter lido até aqui.
Quando sua “fatura interna” excede o limite, você pede “desconto”. 

Quem paga?
O amiguinho mais próximo (marido/esposa; subordinado; mãe; filhos e afins).
Cada vez que “desconta” no outro, você “publica um nude da sua fatura”:
ESTOU EMOCIONALMENTE FALIDO.

NÃO PEÇA “DESCONTO”, BANQUE SEUS DESEJOS.

RESUMO 3 |
ANTES, a dor causa o excesso; não o excesso causa a dor.
Excessos podem ter consequências dolorosas.

O QUE CAUSA A DOR?

A causa direta da SUA dor (ferida) eu só teria como investigar se nós conversássemos.
Sinta-se convidado(a) clicando aqui.

O máximo que posso afirmar é:
a) Envolve perda: de algo alcançado ou da possibilidade de alcançar algo;
b) Há uma ferida.

O QUE A DOR CAUSA?

Feridas doem.
Quem dói lê o mundo com as lentes da própria dor.
Para o doente, as exigências parecem mais exigentes do que realmente são.
Fato que contribui para a INSEGURANÇA.

POR QUÊ?
Porque quem dói se (pre)ocupa com evitação do desprazer.
Ou seja, as defesas (proteção das feridas) consomem boa parte da energia que poderia ser investida em busca por prazer.

POR QUE PRECISA SE DEFENDER TANTO?
Porque está fragilizado, não tem segurança.
Por isso, quando encontra uma mísera fonte de prazer, agarra-se a ela como um bebê que descobriu o bico do peito da mãe (dependência).

Enquanto se sente frágil e inseguro, superestima o perigo.
Adivinhe quem entra em ação?
EXATO! A ansiedade.

INSEGURANÇA causa: ansiedade, ciúme, postura defensiva, autossabotagem, síndrome do impostor, procrastinação, agressividade, dependência emocional, paralisia, depressão, ataques de pânico e por aí vai.

RESUMO 4 |
Assim como a dor, o excesso tem função (pedir cuidado).
Cuide de suas feridas: o “grito de dor” (excesso) perderá sua função.

SIMPLIFICA AÍ, SOFIA!

Ok!
Aqui vai uma ANALOGIA PARA VOCÊ NUNCA MAIS ESQUECER. 
Qual a diferença entre receber um pisão de pé com a unha saudável e com a unha encravada?

A  doooooooooooooooooor!
Para machucar um pé com a unha encravada… qualquer pisãozinho serve.
Nessa analogia, o pé é você com uma ferida aberta: a “unha encravada”.

Enquanto ferido, se resguarda… porque precisa “economizar” forças/energia.
Movimenta-se pouco. É mais reativo do que ativo.
O reativo entrega seu “controle remoto” ao mundo externo: “qualquer coisinha já machuca” (claro! ele já tem uma ferida aberta).
Para quem está em carne viva, até assopro dói!

Andar por aí sujeita você a ter o pé pisado.
Nesse planeta, aqui… é assim que funciona.
Daí a necessidade do autocuidado.

Você pode escolher entre:
a) Cuidar do seu pé;
b) Ser uma eterna vítima e exigir que o outro faça por você o que nem mesmo você faz (cuidar). 

Se seu “pé” está saudável: menos dor, mais liberdade para movimentar/investir/desenvolver.

Se seu pé não está saudável, gera pânico/recolhimento/paralisia.
Você investe muita energia para se “proteger”. Prefere ficar no cantinho. 

POR QUÊ?
Porque só de pensar que pode ser pisado… já dói demais!
Melhor não arriscar.
Essa paralisia, compromete o caminhar e o caminho… consequentemente os objetivos.

Quanto menos cuidada a ferida, mais dói.
MAIS DOR TRAZ O QUÊ?
Mais fragilidade e insegurança diante dos desafios.
Os perigos futuros ficam superestimados: MAIS ANSIEDADE.

Quanto mais ansioso, mais intenso seu excesso?

O excesso é um “grito de dor”.
Um comportamento indesejável que você repetirá até ser escutado pelo autocuidado.
É como um pé machucado que faz você mancar e sobrecarregar a outra perna. Com o tempo, causa dor na lombar e um desvio na coluna. 

Assim, basta uma pequena “pedra” em seu caminho para você cair e “ficar de quatro”. 

No psicológico é igualzinho.
A diferença é que você só aprendeu a enxergar e cuidar das feridas físicas, mas  não das psicológicas.  

RESUMO 5 |
Você ganhou outra forma de se enxergar. 
Agora TEM OPÇÃO: você já pode deixar de ser um EOCRI.

E SE VOCÊ TIVESSE UMA FERIDA DOLORIDA?

Se o seu pé tem uma unha encravada infeccionada, beeeem dolorida… você cuida ou espera curar sozinha?

Se não cuidar, o que acontecerá?

A ferida poderá evoluir até se apossar de todo o seu pé… e as consequências se espalharão por sua vida.

COMO?
Você agirá em função das consequências da ferida.
Isto é, SÓ VIVERÁ O QUE SUA DOR PERMITIR.

Por exemplo: evitará ficar de pé e principalmente se movimentar; não poderá correr; seu bom humor dependerá de anestésicos (com o tempo, precisará de doses cada vez maiores); sua postura corporal ficará prejudicada, assim como a prática de esportes.
Isso pode aumentar seu peso e diminuir sua autoestima. A qual, por sua vez, aumentará sua INSEGURANÇA.

Você, não só, PARECERÁ mais frágil; você se SENTIRÁ mais frágil.

POR QUÊ?
Ora, porque “em carne viva”, até assopro dói.
Assim, atividades cotidianas simples exigirão mais de você. Talvez você dependa de outras pessoas para o que, antes, fazia sozinho.

Pense comigo… com dor de cabeça, até a música preferida dói; com dor de estômago, até o prato predileto dói. Imagine o que não é preferido, nem predileto!

Vê? A dor (des)controla.
A tal ponto que transforma prazer em dor.

Mas CALMA! Não é só para baixo que todo santo ajuda, não!

QUAL A SOLUÇÃO?
Se você mantém seu pé saudável, é mais independente. Pode até aliviar o estresse com exercício físico.
Assim, fica menos reativo, menos “pavio curto” ou, como a maioria descreve, “mais leve”.

Uma vez mais leve, tem melhor qualidade do sono, acorda mais disposto.
Por consequência, suas atividades têm melhor desempenho, você se percebe mais realizado; sua autoestima agradece.
Você se sente mais SEGURO (de si, inclusive).
Sua autoimagem se fortalece, o mundo percebe e corresponde.

Ora, ora, ora… esse é o famoso “de dentro para fora”.

RESUMO 6 |
Se a ferida física merece cuidado, porque a ferida psicológica não mereceria?
Eis o santo protetor do EOCRI: AUTOCUIDADO.

SERÁ QUE VOCÊ ESTÁ EM UM CÍRCULO VICIOSO?

O comportamento humano é controlado por DUAS forças:
– BUSCA PRAZER;
– EVITA DESPRAZER.

Se a dor é constante, a EVITAÇÃO DE DESPRAZER também é. 

COMO ISSO ACONTECE?
Primeiro, você busca alívio (anestesia). Em seguida, a cura.
Quando você comete o excesso (perde o controle),  encontra alívio. Não a cura.

QUANDO VOCÊ PERDE O CONTROLE?
Por exemplo: quando fuma em excesso; quando bebe em excesso (e na sequência liga para quem “não queria”); quando reage de forma desproporcional ao estímulo (explode “do nada”); quando come em excesso, sem fome, sabendo que se arrependerá.

Se o excesso é um “grito de dor”, você não tem escolha senão atendê-lo imediatamente.
Como?
Com um anestésico.
Comida, álcool, cigarros, um boy/uma girl (dependência emocional), jogos, compras, “pavio curto”, drogas lícitas ou não, etc… funcionam como anestésico.
Porém, o anestésico até alivia, mas não cura: o efeito é momentâneo.

O QUE VEM DEPOIS?
Culpa.
Se o excesso for de comida, por exemplo… após o alívio “anestésico” imediato, vem o aumento de peso na consciência e na balança.
Eis o PARADOXO: na ânsia por anestesia, você gera mais dor. 

Mais dor pede o quê?
Mais excesso (anestésico).
Quanto mais excesso, mais culpa.
Quanto mais culpa, mais dor.

RESUMO 7 |
O CÍRCULO VICIOSO PERFEITO
DOR -> EXCESSO -> +DOR:
– Ferida dói;
– Grito de dor (excesso);
– Anestesia;
– Alívio momentâneo;
– Culpa;
– Dor.

POR QUE VOCÊ REPETE O CÍRCULO?

Por que faz sentido para você.
Ou seja, na prática, alguma coisa você “ganha” com a consequência desse comportamento. 

ATENÇÃO: esse “ganho” pode ser um prazer, MAS também pode ser a EVITAÇÃO DE UM DESPRAZER (alívio).

Você deve estar me perguntando: Sofia, você está louca, né? Por que eu repetiria um comportamento que me adoece ou prejudica as minhas relações?

Pois é, caro leitor, em muito do que você faz, parece que não há sentido, mas o que não há é a consciência do sentido que tem. Ele está lá, você só não o enxerga (nesse momento).

Seja lá o que for, você só o faz por conta de haver um sentido e repetirá fazendo-o, ao menos até enxergá-lo.
EOCRI, lembra?
Escravo Obediente de um Comportamento Repetitivo Indesejável.

Você não precisa acreditar no que eu digo, afinal quem afirma isso não sou eu. Quem afirma isso é a SUA repetição.
E já faz algum tempo, né?

Pense comigo…
Mesmo causando “prejuízo”, você continua  anestesiando, sem cuidar da ferida. Imagine se não causasse prejuízo algum!

Sem prejuízo, você anestesiaria pelo resto de sua vida, sem se cuidar.
Você quer mudar isso antes de morrer, certo? 

INCRÍVEL, mas… a repetição de seu comportamento afirma que:  o prejuízo sai mais “barato” do que cuidar da ferida. 

POR QUE VOCÊ REPETE O CÍRCULO?
TENHO UMA HIPÓTESE: será que você está confundindo alívio com prazer?

COMO?
Você acha que está sentindo prazer no excesso, mas está apenas aliviando a dor (da falta de autocuidado, inclusive).
A má notícia é: o excesso vai gerar mais dor. 

Você pode estar tão viciado em alívio, a ponto de confundi-lo com prazer.

TESTE O INCOMODÔMETRO: se você não repetir o excesso hoje, o que acontece? Quais as consequências?
De 0 a 10, você pode ir do levemente desconfortável ao dolorido ou até atingir o insuportável.

Quanto mais próximas do insuportável forem as consequências, mais o excesso têm função de alívio para você.

RESUMO 8 |
PREJUÍZO:

– Tem a função de lembrar: ANESTÉSICO NÃO CURA;
– Sai mais barato que cuidar da ferida (até o momento).

PRAZER OU ALÍVIO?

Quem vive é mantido pelo prazer.
Quem sobrevive é mantido pelo alívio.

COMO SABER?
Prazer fala do que você NÃO deseja que acabe.
Alívio fala do que você deseja que acabe.

Se a dor é constante, a vida se transforma em dor.
Isso significa que a vida se transforma em algo que você deseja que acabe.

Qual o caminho para aliviar a vida que dói?
Anestesia.

Por que o excesso (de anestesia)?
1) Porque a dor é constante;
2) Porque abrevia a vida (menos tempo de vida, menos dor).

Excesso de comida, nicotina, álcool, drogas abrevia a vida?
Relações de dependência emocional abreviam a vida?

Lembra da unha encravada infeccionada?
Imagine só anestesiá-la, sem tratamento, por anos.

Com o tempo, a falta de autocuidado poderia comprometer seu pé?
Doeria TANTO que você pediria para amputá-lo.
Deixou de ser pé para ser DOR.
O que ajudava a caminhar… agora, paralisa.

E na vida psíquica… como se amputa uma dor?

RESUMO 9 |
Quem não dói não busca anestésico.
Cuide de suas feridas. Elas são a causa de sua compulsão.

SOFIA BARILE PSICÓLOGA Especialista em Terapia Comportamental (USP) e Especialista em Psicologia Clínica.

AUTORA do livro  “5 Passos Para Ser Feliz Com A Ideia De Que Não São 5 Passos”.

CRIADORA do Programa Seu Autocontrole Na Prática “SAP”: não é o poder do controle, mas o poder de não precisar controlar .

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